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Resumo

Este artigo objetiva refletir e refinar a visão sobre a vanguarda nos referenciais da construção sustentável e sua adaptação ao Antropoceno, a partir da comparação entre teoria e prática projetual recente de habitação sustentável e sua interação com conceitos de projeto regenerativo. Para tanto, foram tomados como referências três projetos multifamiliares de interesse social recentemente premiados na área da sustentabilidade: (1) Reabilitação de Habitação de Interesse Social, na França, por Lacatton e Vassal Arquitectos (2017), vencedor do Prêmio Pritzker 2021; (2) Presença em Hormuz, Residência Majara no Irã por Zav Architects (2020), vencedor do Prêmio ArchDaily Building of the Year 2021; e (3) Síntesis Arquitectura, no Brasil, por Ricardo Ricardson e equipe (2021), vencedor do Concurso Nacional de Habitação de Interesse Sustentável 2021. Os resultados mostraram que as necessidades de sustentabilidade têm sido historicamente superiores ao conceito dominante na prática da construção, sendo as estratégias passivas de projeto para redução da demanda energética as que se posicionam como as mais assimiladas dentro do repertório sustentável na práxis atual. Estas estão comparativamente mais presentes nas referências do que nas estratégias associadas à regeneração como uso de energias de fontes renováveis ou sequestro de gases do efeito de estufa. Conclui-se que a transição da sustentabilidade para a regeneração encontra-se ainda em uma fase incipiente, necessitando de aprofundamento e exemplificação em ações concretas que permitam sua multiplicação com parte de uma nova normalidade.

Palavras-chave:

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