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Resumo
Os equipamentos coletivos, entendidos como lugares em que são configurados processos sociais e que dão origem ao capital social, são uma alternativa para a transformação e o melhoramento da qualidade de vida nos padrões espaciais de alta diferença social e de segregação. Por isso, surge a reflexão sobre como as possibilidades de acesso aos fluxos e às interações materializadas em equipamentos coletivos podem chegar a determinar as condições de segregação de indivíduos e de grupos sociais. Por meio de uma revisão sociológica e geográfica, mediante análises espaciais e articulação conceitual, é estabelecida a importância dos equipamentos como lugares de produção de capital social para reduzir a inequidade e a pobreza em um contexto urbano. Conclui-se que existe relação verificável entre a acessibilidade a equipamentos coletivos de educação, cultura e recreação, e a qualidade de vida em Bogotá, Colômbia. Finalmente, estima-se que uma política para melhorar a qualidade de vida nas cidades latino-americanas deve apontar para fortalecer os lugares que permitam o cruzamento de horizontes cognitivos e a interação dos membros da sociedade no âmbito de sua vida cotidiana.
Palavras-chave:
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